CURADORIA
MOSTRA COMPETITIVA E PARALELA
DANÚBIA MENDES ABADIA
mãe, pesquisadora, educadora e produtora cultural
Pertence a uma geração que sonhou em mudar o mundo. Teve o próprio mundo transformado pela literatura, a partir do acesso à universidade pública, numa época em que no Brasil, este era não era um lugar frequentado por uma moradora de periferia, família da classe trabalhadora, pouco acesso à educação, cultura e letramento.
Mestre e doutora em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
Integra a equipe de Curadoria do Festival Motriz de Cinema de Planaltina e do Festival Muntu de Literatura.
Atua com educação popular e realização de eventos culturais, oficinas de leitura, produção textual, roteiros, vídeos e artesanato.
EDILEUZA PENHA DE SOUZA
pesquisadora, educadora e documentarista
Pós-doutora em Comunicação e doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB), com estágio na Cátedra de Documentário na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV), de San Antonio de los Banõs/Cuba.
Idealizadora da Mostra Competitiva de Cinema Negro – Adelia Sampaio. Atua como curadora e júri de mostras e festivais nacionais e internacionais.
Filhas de Lavadeiras (2020), obra mais recente como diretora, recebeu diversas premiações, como Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
VICTOR HUGO LEITE (VHFRO)
pesquisador, educador, ator e produtor cultural
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB).
Pesquisa direção teatral, artistas negras e negros no audiovisual e no teatro nos campos da estética, atuação, imagem e representação.
Membro da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN). Atuação no premiado documentário ficcional Afronte e direção-geral do ODU – Festival de Arte Negra.
A curadoria do 2o Motriz, Festival de Cinema de Planaltina, tem o prazer de anunciar que foram 780 filmes inscritos, realizados em 25 estados brasileiros
mais o Distrito Federal. Por meio da estética, da poética, do discurso e do
argumento, os filmes aqui inscritos sustentam o cinema, que, para nós, é um potente instrumento de reflexão, interpretação e intervenção na ordem das coisas.
Queremos parabenizar a todes realizadores que nos prestigiaram enviando filmes para nossas Mostras! A curadoria buscou trilhar um caminho com as lentes dos combatentes africanos na luta pela descolonização.
Mergulhamos em um processo intenso pelos filmes, pudemos ouvir e ver as vozes e as vidas de um Brasil plural, múltiplo de identidades, celebrações, lutas e resistências que pulsam arte, crítica e transformação.
Especulamos sobre o futuro sem perder a sagrada esperança, sem deixar de abrir os olhos para os enormes obstáculos e para a realidade que nos cerca.
Mostrando um Brasil abarrotado de forças motrizes de nossa sociedade, cultura e pensamento. Tudo muito vivo, intenso, forte e esperançoso!
O cinema periférico nacional, segue a própria tradição de resistência a qual honramos e que estará no nosso Complexo, nas telas de Planaltina e na
quebrada Motriz do Festival.
Convidamos a todes para experienciar a nossa sagrada esperança no Motriz!
MOSTRA AMÉRICA LATINA
CAROLINE PAVEZ TORREALBA
Produtora audiovisual e gerente cultural
Formações em produção e gestão cultural na Argentina, Cuba e Chile, onde mora atualmente, em Punta Arenas.
Proprietária da Karukinka Films, produtora emergente dedicada à produção e distribuição de obras audiovisuais relacionadas ao mundo indígena, à infância e questões urgentes.
Integra a direção da Agrupación de Audiovisualistas de Magallanes, entidade júri do Fundo Nacional de Promoção Audiovisual do Chile. Reconhecida mulher destaque na região de Magalhães e Antártica Chilena pela própria contribuição artística e cultural.
No Brasil, participou como curadora do Curta Taquary Film Festival, na cidade de Taquaritinga do Norte, em Pernambuco, e da Primeira Mostra Olhar de Cinema do Brasil, relacionada às questões de gênero, LGTBQIA+.
A programação internacional da segunda edição do Festival de Cinema de Planaltina Esperança vem carregada de esperança.
Desafiador propor uma grade selecionada e voltada para crianças, jovens e público em geral orientou a curadoria, uma vez que é a estreia desta mostra latinoamericana.
Agradecemos ao Instituto Mexicano de Cinema (IMCINE) que possiblitou acesso a títulos como Eskimal, El armadillo fronterizo e El parade de los Ausentes, animações com histórias sobre o meio ambiente, a jornada de um tatu evitando perigos e a luta por direitos, trabalho e colheita de homens e mulheres indígenas.